Estágio na PGE-PR: oportunidade de aprendizado e desenvolvimento profissional 12/06/2018 - 16:30

 
 
A Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR) possui atualmente 181 vagas para estágios destinadas a estudantes de nível médio regular, médio profissionalizante e superior, acrescidas de 17 vagas para pessoas portadoras de deficiência. Possui, ainda, 30 vagas de nível superior para estágio não remunerado obrigatório para cumprir a carga horária exigida pelas instituições de ensino. As vagas são distribuídas entre a Capital e as Procuradorias Regionais localizadas no interior do Estado. Confira os números de vagas existentes e ocupadas na tabela.
 
O estágio permite ao estudante aprender e crescer com os profissionais do órgão, que possuem conhecimentos teóricos e práticos nas áreas de Direito, Contábeis, Engenharia entre outras. Outro atrativo é a bolsa-auxílio, cujo valor é próximo ao oferecido pelo Poder Judiciário, e superior ao oferecido por outros órgãos do Poder Executivo.
 
A servidora chefe do Grupo de Recursos Humanos Setorial (GRHS-PGE) Marilene do Rocio Santos Ribeiro explica que o valor diferenciado é possível pelo fato de o pagamento ser realizado com recursos próprios, por meio do Fundo Especial da própria PGE, e não pelo Tesouro do Estado.
 
Para concorrer a uma vaga, quando disponível, o estudante precisa observar diariamente o site da Central do Estágio, já que as inscrições ficam abertas por uma média de três dias. Ao entrar no site, o estudante clica em “Cadastro do Estudante” - no lado esquerdo -, informa a cidade, o nível de escolaridade e qual sua instituição de ensino a fim de se cadastrar e procurar quais as vagas disponíveis no Estado. Para fazer estágio é preciso ter no mínimo 16 anos completos.
 
As áreas ofertadas para nível superior são, em sua maioria, para formação em Direito, mas há também, em número menor, vagas para Ciências Contábeis e Engenharia Civil.
 
No nível médio profissional os espaços são, em sua maioria, para formação em Administração e Informática. A concorrência varia muito de uma seleção para outra. Recentemente, por exemplo, houve 54 candidatos para preenchimento de uma vaga na Procuradoria da Capital, 113 para outra em Londrina e 16 em Foz do Iguaçu, todas do curso de Direito. Após realizadas as inscrições para concorrer a uma vaga, a forma de seleção é definida pelo respectivo setor, que pode analisar currículos, fazer testes de aptidão e entrevistas.
 
Rebeca Suelem de Lima ocupa uma vaga para graduandos em Direito, na Procuradoria de Honorários da Gratuidade da Justiça (PHG), há um ano e seis meses, e atua na análise de processos judiciais. Ela relata que aprendeu mais sobre o Processo Civil e acredita que ver as atividades na prática é oportunidade única, inexistente na sala de aula. “Podemos ajudar os Procuradores a peticionar os processos. Vi que gosto mesmo da área do Direito, melhorei minha escrita e tive chance de ver como o dinheiro do Estado é administrado”.
 
Já Alessandra Cardoso dos Santos, que cursa o 1º ano do ensino profissionalizante em Administração do Colégio Estadual do Paraná, é estagiária do GRHS há três meses e diz gostar muito da experiência. “Aqui vejo na prática o que aprendo. Especifico as planilhas para colocar dados nela, trabalho com os protocolos e também aprendo a me comunicar melhor com as pessoas”, diz.
 
 

 

Auxílios

 

 
Os estagiários têm direito à bolsa-auxílio, vale-transporte, seguro de acidentes pessoais, recesso e redução da jornada pela metade nos períodos de provas.
 
O valor da bolsa é diferenciado conforme a escolaridade. Para nível médio (regular ou profissional), são pagos R$ 4,50 por hora trabalhada, enquanto que para nível superior, o benefício é de R$ 7,00 a hora.
 
A carga horária para nível médio regular é de 4 horas. Para profissionalizante e superior é mínima de 4 horas e máxima de 6 horas. São contabilizados apenas dias úteis, por isso, no final de cada mês, o valor da bolsa-auxílio sofre variações.
 
A contagem para pagamento começa no dia 21 e termina no dia 20 do mês subsequente. O estudante precisa comprovar vínculo com a instituição de ensino semestralmente.
 
A cada três meses de trabalho, o estagiário tem direito a cinco dias úteis de recesso. O estudante pode atuar no Estado por até dois anos. Se fizer todo o tempo pelo ensino médio, não poderá ter vínculo novamente quando estiver no superior.
 
A chefia do GRHS/PGE esclarece que o estagiário só poderá começar quando toda a documentação for entregue no Grupo de Recursos Humanos, com as assinaturas necessárias, especialmente dos membros autorizados pela instituição de ensino e a partir da data especificada no Termo de Compromisso de Estágio (TCE).
 
Há dificuldade no preenchimento de vagas destinadas a deficientes, cuja procura é baixa. Hoje há apenas dois estagiários portadores de deficiência, sendo um na sede em Curitiba e outro em Ponta Grossa. Muitas vezes as vagas abertas para a categoria não são preenchidas por ausência de interessados. “Nós entramos em contato com as Instituições de Ensino, colocando à disposição caso haja interessados, mas não há procura”, lamenta.

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