Tomou posse na manhã de hoje a primeira Analista de Procuradoria da Procuradoria-Geral do Estado do Paraná. Um cargo há muito tempo esperado pela instituição, mas que só agora foi concretizado. Julia Santi Fischer, a primeira empossada, foi aprovada no concurso do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE), que aconteceu em abril deste ano. O certame visava preencher mais de 250 vagas e teve  35.634 candidatos inscritos, porém tem validade de dois anos, sendo prorrogável por igual período. Isso permitirá que em caso de necessidade o Governo do Paraná convoque mais candidatos.

 Esse momento representa um avanço significativo no fortalecimento da estrutura organizacional da PGE e demonstra a preocupação que o atual governo tem com o fortalecimento de todas as secretarias de Estado. “É um momento histórico para nós aqui da procuradoria porque é a primeira pessoa que toma posse no cargo de Analista de Procuradoria, que nós não tínhamos aqui. Durante muitos anos o Estado ficou sem concurso público, especialmente no quadro próprio do poder Executivo, e nunca teve o cargo de analista.” afirma o Procurador-Geral do Estado, Luciano Borges.

 O Analista de Procuradoria vai ser essencial para o aperfeiçoamento da atuação da instituição, é um profissional que visa garantir o suporte técnico-jurídico necessário para aprimorar a defesa dos interesses do Estado de forma mais eficiente.

 Sua atuação vai abranger a pesquisa e análise minuciosa da legislação, jurisprudência e doutrina, para trazer mais agilidade na atuação institucional, principalmente na elaboração de pareceres e peças processuais para solução de situações jurídicas de alta complexidade.

 A expectativa é de que a procuradoria receba cerca de 90 pessoas vindas desse concurso para diferentes funções. “A gente tem uma estimativa de vir uns 25 a 30 analista de procuradoria. Isso reflete o bom momento que o Estado vive, por isso que cada vez mais a gente esta conseguindo fazer grandes entregas porque realmente a procuradoria tem dado um salto de estrutura para bem atender aos interesses da coletividade”, concluiu Borges.